quinta-feira, 19 de novembro de 2009


TIVE MEDO

Te encontrei!
No momento em que mais precisava
de um colo, de carinho, de amor sincero.
Me apaixonei!
Por tudo o que significou e, significa,
o prazer de estar ao teu lado.
Tive medo... mas me entreguei completa!
Me desiludi!
Diante do fracasso...
do meu fracasso sem intenção!
Tive medo... e não me contive!
Choro!
Pelas mágoas que insistem e assombram
despertando o medo
e a vontade do adeus.
Tive medo...
Me desencontrei!
Metade de mim ainda é alegria
a outra... ainda não se refez.
Tento!
Me iludir, não chorar e me encontrar.
Por tudo o que significa nosso amor.
Mas não posso negar...
Tive medo... muito medo!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


QUANDO TE VI

Uma vida inteira na procura
de um alguém para se aconchegar no meu peito
e ali ficar... quieto e sereno, sentindo todo o amor
que estava guardado e em chamas...

Quando te vi, a esperança reascendeu totalmente!

Dias vazios, noites escuras na espera
nos sonhos, um refúgio perfeito...
ali eu via, imaginava, sentia e o desejo de querer,
tão sublime e verdadeiro,
era renovação a cada dia...

Quando te vi, a vontade maior despertou do sonho!

Momentos que se perderam
idas e vindas, desencontros...
tudo por vontade maior!
Desespero e indignação,
dúvidas, perguntas sem respostas... espera.
O desejo de te ver e te ter explodiam no peito!

Momento melhor não poderia existir
senão aquele em que você me apareceu...
me trazendo de volta o gosto das sensações,
dos sentimentos profundos, simples e acolhedor.
Um sorriso largo, de menino homem... encantador!
Palavras que não precisaram ser ditas,
encontro de olhares, alma e coração...

Quando te vi, sem nenhuma palavra dita sequer, me apaixonei!

Foi aí que percebi que eu não te conhecia, mas já te imaginava...
que eu já te queria em mim, precisava do teu colo,
dos teus abraços e beijos... do amor!

E quando tive você em meus braços, veio a certeza
de que presente maior não existirá e nada vai me tirar
o prazer de te amar!

Adélia Montandon de Queiroz
(19/08/2009)

terça-feira, 16 de junho de 2009


NAS VOLTAS DO MUNDO

Um dia eu não serei mais a presença na sua vida,
aquela que você nunca quis e sempre impediu
e que te dava, sem espera de reciprocidade
o sentimento mais profundo e sincero de um ser...

Se nas voltas do mundo eu não for mais presença,
não me culpe, foi você quem não quis!

Quando em noites de solidão e de vazio
você sentir uma pontada de saudade
dos tempos em que eu, esperançosa
ligava apenas para te ouvir e saber de ti,
verás que eu não vou estar mais aqui...

Se nas voltas do mundo eu não for mais saudade,
não me culpe, foi você quem não quis!

Quantas vezes, em agonia
procurei de ti, respostas para as minhas dúvidas
e quando era só de você que eu precisava ouvir,
eu só obtive um duro e inacabável silêncio...

Se nas voltas do mundo eu vier a ser silêncio,
não me culpe, foi você quem quis assim!

Algumas vezes, tomada por fortes emoções
eu quis e precisei te contar como tudo aconteceu,
como esse carinho, tão lindo, nasceu
eu só recebi desatenção...

Se nas voltas do mundo eu vier a ser desatenção,
não me culpe, foi você quem quis assim!

Quando seu peito apertar de saudade, de vontade
e a carência de algo sincero passar a te incomodar,
verás que o tempo passou e que perder,
é conseqüência de não dar valor...

Ah quanto amor eu tinha pra te dar!

Então, se nas voltas do mundo eu vier a ser perda,
não me culpe, foi você quem quis assim!
E se eu não for mais amor...
Foi você quem não quis!


Adélia Montandon de Queiroz
(16/06/2009)

DESABROCHAR

Um simples ato repleto de beleza e ternura
traz em seu momento, instantes mágicos e graciosos
de uma nova vida que nasce e renasce...

Momentos que duram por tamanha graciosidade e leveza
nasce, cresce e surge a fortaleza com toda a sua beleza
transformando vidas, amores, sentimentos, emoções.

Ah como é lindo o desabrochar de uma flor!

De um amor...

De uma amizade...
que surge como tal magia e
na beleza e encanto dos instantes, sem perceber
transforma toda a existência de um ser.

O normal e o simples deixam de existir
e faz transparecer a grandiosidade da realidade...
a igualdade e beleza de um ato.

Sentimentos concretos eternizados por esta vida e por outras...
Pelo tempo, pelos momentos... bons e ruins.
Pela simplicidade do surgimento inigualável
que se assemelha ao encanto de um desabrochar.

A amizade é como a flor...

Nasce... por vontade maior
Cresce... por pequenos instantes mágicos
Transforma... por momentos de intensidade e
Renasce a cada dia... por tamanha fortaleza!

AMIGA, OBRIGADA POR FAZER PARTE DA MINHA VIDA!
(Para minha querida amiga Ana Paula! Sua amizade é muito essencial na minha vida!)


Adélia Montandon de Queiroz
(16/06/2009)

segunda-feira, 15 de junho de 2009


DE ONDE VEM?


De onde vem essa vontade insistente
Que aperta meu peito... e saudades me traz
Saudades que não passam de um tempo em que só eu vivi
E na angústia do silêncio que te rodeia... e me apavora
Eu só queria saber... de onde vem?

De onde vem essa saudade estranha
De um amor que só eu senti... e como senti!
Amor puro e verdadeiro que nunca consegui arrancar de mim
Trazendo uma saudade real de um sonho nunca vivido... e nem esquecido
Eu só queria saber... de onde vem?

De onde vem esse amor ardente
Que se fez presente sem motivos... e ainda me intriga
Pela intensidade, pela explosão dos sentimentos, por minha verdade.
Realidade que não muda... amor que não morre
Eu só queria saber... de onde vem?

De onde vem esse sentimento tão sublime
Que vai além da realidade e da imaginação.
Sentimento que me alegra e me entristece...
E nessa confusão de pensamentos presentes
Eu só queria saber... de onde vem?

De onde vem?


Adélia Montandon de Queiroz
(15/06/2009)

domingo, 14 de junho de 2009


NÃO SEI POR QUE

De todos os momentos que passaram
E que nunca saíram do meu pensamento
Só me lembro das vezes que eu te via
Nos meus pensamentos, sem pedir licença
Nos sonhos que não se realizaram... Não sei por que!

Quantas vezes, no silêncio da noite
Busquei por você... em vão
Quantas vezes te sentia em mim... sem explicação
E do meu pensamento você sumia sem razão
E voltava me iluminando na escuridão... Não sei por que!

Por quantas vezes quis você aqui comigo
Não sei se era o momento ou o tempo
Tempo esse que nunca passou pra mim
E que a cada novo dia o amor crescia
Me fazendo chorar, me fazendo acreditar... Não sei por que!

Dos dias e noites que chorei a sua ausência
Ausência essa que nunca foi sequer preenchida
Não consigo lembrar com mágoa
Só os bons momentos se fazem presentes
Sofri, chorei, desejei, acreditei... Não sei por que!

Dos olhares que percebi ou imaginei
Me lembro com clareza e muita saudade
O quanto me alegrava por alguns instantes
E o quanto me entristecia na realidade cruel
Mesmo assim nunca deixei de amar você... Não sei por que!

Da vontade que em mim insiste
Me fazendo acreditar cada dia mais
Até hoje não sei o que pensar
Penso que não quero mais essa dor, esse amor
Mais em instantes você me invade novamente... Não sei por que!

De todos estes momentos mágicos
Que talvez só em mim vivem intensamente
Só consigo me lembrar do teu sorriso, do teu olhar
Da tua imagem sempre presente no meu pensamento
E mesmo depois de tanto tempo... Não sei por que!



Adélia Montandon de Queiroz
(14/06/2009)

AINDA LEMBRO

Vagueio pelos meus sonhos
A saudade, doída, me invade
Lembranças gostosas reacendem
É a vontade que ainda existe
De momentos que só em mim viveram.

Os pensamentos me confundem
Sensações, instintos, intuições, desejos
Que ainda são os mesmos... e não passam
Será que tudo foi sonho?
Busco respostas e não encontro nenhuma.

Me perco nas palavras
Palavras jogadas ao vento
Sentimentos que ainda explodem em mim
A saudade foi o que restou
De um grande amor que não se fez.

Recordações trago no peito
Do teu rosto, do teu sorriso perfeito
De todos os momentos de presença e ausência
Dos olhares incessantes... muitas saudades
Ainda lembro!

Adélia Montandon de Queiroz
(02/06/2009)